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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

“Brasil é potência ambiental e tem que fazer jus a isso”.


Marina Silva, pré-candidata à Presidência da República, afirma que sua campanha será embasada na integração entre meio ambiente e desenvolvimento econômico. Chapa terá Guilherme Leal, um dos fundadores da Natura, como vice.

Num futuro não muito distante, a comunidade internacional estará cobrando mais e mais certificações ambientais de produtos fabricados no Brasil - assim como de qualquer outro lugar do mundo. Por isso, é importante fazer o que ela chama de "dever de casa". Marina Silva, senadora acreana que trocou o PT pelo Partido Verde (PV) ano passado, pretende aproveitar o cenário econômico favorável para colocar a sustentabilidade no debate das eleições. "A nova equação não é opor meio ambiente e desenvolvimento, mas sim integrá-los. Se não fizermos isso, vamos perder o trem-bala da história", disse.
Na opinião de Marina, que comandou o Ministério do Meio Ambiente entre 2003 e 2008, a sustentabilidade "talvez tenha sido o calcanhar de Aquiles" do governo Lula. "Mas nunca o critiquei. Tenho 30 anos investidos naquele barbudo", disse, em tom de brincadeira, durante almoço com empresários em Porto Alegre, nesta quinta-feira. Vale lembrar que a saída de Marina da pasta está vinculada diretamente a atritos enfrentados com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff - que será uma de suas maiores rivais nas eleições deste ano.
Na visão da pré-candidata, assim como os Estados Unidos exercem uma posição de líder político global, o Brasil precisa ser reconhecido como grande potência ambiental - e, principalmente, fazer jus a isso. "A Inglaterra pode ter os melhores estudos ambientais, mas apenas 4% de sua matriz energética é limpa. Nós temos 45%", destacou. Para Marina, só um planejamento adequado colocará o país nos trilhos do desenvolvimento sem prejudicar o meio ambiente."Está faltando consciência de que o atual modelo de produção e consumo não é sustentável", afirmou.
Marina Silva e o PV terão um grande aliado na busca por um Estado que seja referência em gestão ambiental. Trata-se do empresário Guilherme Leal, um dos fundadores da Natura. Dono de uma fortuna avaliada em mais de R$ 2 bilhões, ele ocupa atualmente a co-presidência do Conselho de Administração da companhia. Ainda que não tenha sido confirmado oficialmente como vice de Marina, os dois deixaram claro que concorrerão lado a lado. Engajado em causas ambientais hámais de 20 anos, Leal afirmou que, se está filiado ao PV, é porque tem aspirações políticas."Estou a serviço do movimento", disse.

EUA adotam oficialmente acordo climático de Copenhague.


Norte-americanos tentarão reduzir emissões em 17% até 2020.Países têm até 31 de janeiro para ratificar acordo.
Os Estados Unidos notificaram oficialmente a Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quinta-feira de que adotaram o Acordo de Copenhague, estabelecendo objetivos não obrigatórios para reduzir as emissões de gases-estufa que foram negociados no mês passado.
Todd Stern, o principal negociador de clima do governo de Barack Obama, também destacou que, como era esperado, o país vai almejar uma redução de 17 por cento nas emissões de dióxido de carbono e outros gases responsáveis pelo aquecimento global até 2020, com 2005 como o ano base.
Um objetivo final de redução de emissões será submetido, disseram os EUA, assim que o Congresso promulgar a legislação interna exigindo as reduções de poluição de carbono. Mas essa legislação tem destino incerto no Senado.

O Acordo de Copenhague pede que os países enviem até o dia 31 de janeiro dados relativos ao quanto cada um vai cortar nas emissões de gases de efeito estufa. No último dia 21, contudo, o secretário-executivo da Convenção da ONU para o clima, Yvo de Boer, disse que o prazo é "flexível".

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Meio ambiente: Coleta seletiva é atividade que começa em casa.

Há um ano, a separação do material reciclável passou a ser mais uma atribuição na rotina da fisioterapeuta Maria Luiza Veiga da Fonseca, 30. “Todos os dias, pego tudo que é lata, alumínio, papel, embalagem de biscoito e copinho de plástico e levo a um dos postos de coleta”, conta.
Maria Luiza é uma das pessoas que se preocupam com o meio ambiente e sabe que boa parte do lixo pode ser reaproveitado, virando matéria-prima para novos produtos. Pessoas como ela dão o primeiro passo: selecionam os itens recicláveis e os destinam a postos de coleta pela cidade.
É isso que também faz o internauta Alberto Almeida. A coleta seletiva é feita na casa dele há mais de 15 anos. “Separamos os materiais e dispomos em caixas apropriadas disponibilizadas em alguns poucos pontos da cidade”, conta, criticando a quantidade de locais de coleta em Salvador.
Separação - Para quem está começando na separação de recicláveis, como é o caso de Maria Luiza, as cores das caixas coletoras, existentes em supermercados, ajudam a entender o que pode ou não pode ser reciclado. A cor verde está relacionada ao vidro. A amarela condiz aos metais e às latas de alumínio. A vermelha, às embalagens de plástico. A azul, ao papel. A cor marrom, por sua vez, diz respeito aos não-recicláveis, a exemplo dos adesivos, papel carbono e espumas e seringas.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Era para isso que nossa secretaria de meio ambiente entava entregue.

Como não poderia ser diferente, essa passagem de Feijó por várias secretarias virou piada na internet. Vejam a “Portaria Definitiva” feita pelo Gustavo Oviedo do blog “Caído em Campos”

Nomeação de Feijó como assessor da secretaria de Governo classificada como 'erro de digitação'

Após ser nomeado na terça-feira, no DIário Oficial, como assessor da secretaria de Governo, o ex-secretário de Meio Ambiente voltou a ser fiscal sanitário nesta quarta-feira. Depois do questionamento da 'promoção' de Feijó no Blog do Bastos e a repercussão entre os leitores, a própria secretaria de Governo informou, por meio de uma nota ao blog, que a nomeação de Feijó foi um “erro de digitação”. Sendo assim, ele fica com o DAS 7 e continua sendo Fiscal Sanitário. A correção aconteceu na edição desta quarta-feira D.O.

Eis a nota, enviada por uma funcionária, chamada Maria Abílio:
“A secretaria de Governo informa que por um erro administrativo (digitação), ocorreu uma falha no sistema, ocasionando uma publicação indevida em nome de Paulo Feijó. A correção será publicada no dia 27/01/2010. É o que temos a obrigação de informar. Em tempo: só erra quem trabalha.”

Cerca de 35% da coleta seletiva acaba no lixo comum em São Paulo.


Cerca de 35% do lixo que o paulistano separa, lava e guarda pensando que será reciclado vai parar no aterro, misturado ao lixo comum. Isso acontece por uma sucessão de falhas e de falta de fiscalização por parte da prefeitura, segundo reportagem de Mariana Barros publicada na edição desta quarta-feira na Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL).
De acordo com o texto, um dos problemas é que muitos dos caminhões de lixo fazem uma compactação excessiva do lixo, quebrando vidros e fundindo plásticos --o que impossibilita a separação. Além disso, alguns itens, como embalagens de xampu ou papel de presente, não têm compradores.
Além disso, em algumas regiões da cidade, como o bairro da Vila Mariana, caminhão da coleta seletiva não passa por lá desde o início deste ano e, portanto, o lixo que seria levado pela coleta seletiva é levado pelo caminhão de lixo comum e, portanto, vai direto para o aterro.
Já o desperdício reduz ainda mais a margem de lixo reciclável da cidade, que em 2008 foi de 7% do lixo domiciliar passível de reciclagem e menos de 1% do total produzido.

Parceria de S.J.Barra com empresa de Eike Batista abre Porto do Açu à visitas.

Moradores de São João da Barra, veranistas e turistas que quiserem conhecer as obras do Super Porto do Açu agora têm uma oportunidade. O Programa Nosso Porto, Nosso Futuro, através do projeto "O Porto do Açu de Portas Abertas" criado numa parceria entre a prefeitura de São João da Barra e a LLX, disponibilizou, neste período de verão, um formulário de inscrição on-line através do site oficial da prefeitura (www.sjb.rj.gov.br) para os interessados em conhecerem um dos maiores empreendimentos do País. As datas são pré-definidas e as vagas limitadas em 40 por visita.
Os inscritos serão contactados pela coordenação do Programa para informação do horário e local, assim como o traje adequado para a visita - calça e tênis.
Lançado em outubro do ano passado, o Programa direcionou as visitas iniciais para estudantes do ensino médio da rede pública e particular, alunos dos cursos técnicos do IFF implantados no município, dos cursos profissionalizantes do Cetep/Faetec, do curso municipal de mandarim, para universitários bolsistas e funcionários da rede municipal de Educação. Ao todo visitaram o Porto através do Programa 459 pessoas.
Chegando ao porto, os visitantes são recepcionados no Centro de Visitantes da LLX, onde assistem a uma apresentação de vídeos institucionais e palestra informativa sobre detalhes do investimento que vai mudar a história econômica do município, conhecendo por meio da maquete como a obra do porto ficará depois de concluída. Em seguida visitam o canteiro de obras do complexo portuário, indo até o píer que adentra o mar por mais de dois quilômetros.
Para 2010 as visitas ainda não estão agendadas, mas vão ser abertas vagas para o ensino fundamental, ensino de jovens e adultos e para a comunidade em geral, abrangendo comerciantes, empresários, pescadores, agricultores, agentes religiosos, comunitários, entre outros.
A estudante Graciéti dos Santos que mora no Açu há oito anos e teve a oportunidade de conhecer o Porto através do Programa ficou impressionada com o tamanho da obra. Segundo ela, o momento de maior emoção foi quando o ônibus que conduzia os estudantes subiu a ponte e adentrou o mar.
- Parece um sonho que se tornou realidade. A obra é muito mais do que estávamos imaginando - declara Graciéti que tirou várias fotos para guardar de recordação.
- Queremos que todos tenham a oportunidade de conhecer as instalações do Porto do Açu, para que vejam o empreendimento em loco. O porto é a materialização do progresso que chega a São João da Barra e toda comunidade deve participar disso, já que os benefícios são para a população local, regional, para o Estado e para o País - destaca a prefeita Carla Machado.

Projeto de saneamento básico para São João da Barra.

O distrito-sede de São João da Barra será o ponto de partida do projeto que vai transformar o município num local 100% saneado. A Aquacon Engenharia, empresa vencedora da concorrência pública do Estado para desenvolver um Projeto Básico para Esgotamento Sanitário e que está há 27 anos no mercado, prevê entre sete e oito meses para o término do estudo, quando o projeto já poderá ter licença de implantação.

O projeto deverá obter levantamentos cartográficos, estudo populacional com projeção para 20 anos e detalhamento de quanto cada habitante contribui por dia para aglomeração de esgoto, qual o tipo de esgoto em determinada área e a localização estratégica das futuras Estações de Tratamento de Esgoto.

Segundo Miguel Fernandez, engenheiro da Aquacon, o projeto levará em consideração o crescimento do município e estudos específicos do tipo de tratamento do esgoto, como será o bombeamento e o escoamento, já que a região é bastante plana. “Propostas alternativas serão viabilizadas para o município neste projeto inicial”, argumenta.

Marcos Sá, secretário municipal de Meio Ambiente, frisa que um planejamento estratégico se faz necessário para o município que vai crescer e se desenvolver com a chegada dos novos investimentos. “A prefeita Carla Machado sempre conversou com a secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos, sobre transformar São João da Barra num município 100% saneado. O trabalho está iniciando”, comenta o secretário, acrescentando que foi na gestão da prefeita que a Estação de Tratamento de Esgoto começou a funcionar.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Tempestade atinge São Paulo.



Toda a capital é atingida por fortes chuvas desde as 15h20, diz CGE.Alagamento fechou pista da Via Anchieta, que liga SP ao litoral.

A Zona Norte, marginais Tietê e Pinheiros e a região central foram colocadas em estado de atenção pelo Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), órgão ligado à Prefeitura de São Paulo, por volta das 15h20 desta terça-feira (26). Às 13h40, as regiões Oeste, Sul, Leste e Sudeste já estavam em atenção. A região do ABC também é atingida pela tempestade desta tarde e a Via Anchieta, com alagamento e queda de barranco, teve pistas interditadas.

De acordo com a CET, por volta das 16h havia 15 pontos de alagamento transitáveis na capital. No mesmo horário, o paulistano enfrentava 75 km de congestionamento, índice acima da média para o dia e para o horário.

O Jardim Romano, no extremo da Zona Leste da cidade de São Paulo, voltou a ter as suas ruas alagadas. O Corpo de Bombeiros teve de utilizar o veículo anfíbio para auxiliar a população no bairro.
A pista marginal da Via Anchieta, que liga São Paulo ao litoral, foi totalmente interditada na altura do km 25, no sentido Santos, por causa de alagamento. Segundo a concessionária Ecovias, a alternativa para o motorista é utilizar a pista central, que flui normalmente, sem trechos de lentidão. Ainda na pista marginal, sentido litoral, um barranco caiu na altura do km 27, bloqueando a pista da direita e o acostamento. Por conta disso, há uma lentidão entre os kms 24 e 27.

Por conta da chuva, o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, começou a operar apenas por instrumentos a partir das 15h. Em Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, pousos e decolagens ocorrem apenas por instrumentos apenas desde as 6h desta terça-feira.

Cratera
O temporal de segunda-feira (25) provocou a abertura de uma cratera na Rodovia SP-029, principal acesso à cidade de Itapevi, na Grande São Paulo. O asfalto cedeu, formando um buraco enorme e diversas rachaduras na pista. Um carro do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) que estava no local foi engolido e duas pessoas tiveram ferimentos leves. A rodovia está parcialmente interditada desde a noite de domingo (24) e não há previsão de liberação.

Meio Ambiente Urbano - Novo terremoto atinge o Haiti


Tremor teve magnitude 6,1, diz agência dos EUA.Ele ocorre 8 dias após o abalo que devastou o país.
Um tremor de magnitude 6,1 atingiu o Haiti nesta quarta-feira (20), segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA. Segundo a agência de notícias Reuters, houve pânico entre os haitianos acampados em barracas nas ruas.
O abalo ocorre oito dias depois que um tremor de magnitude 7 devastou o país, matando ao menos 75 mil pessoas, ferindo 250 mil e deixando um milhão de desabrigados, destruindo a capital, Porto Príncipe.
O tremor ocorreu às 6h03 locais (9h03) de Brasília, segundo a agência americana. O epicentro está a 60 km a oeste-noroeste da capital, Porto Príncipe, e a 42 km da cidade de Jacmel, e a uma profundidade de 9,9 km. Não houve alerta de tsunami.Ainda não há relatos de novas vítimas.

Susto
De Porto Príncipe, o jornalista Fabiano Andrade, da rádio CBN, informou que o novo tremor foi "leve, mas suficiente para assustar os militares brasileiros". Segundo ele, na base militar brasileira o tremor não provocou estragos, mas as consequências no resto do país ainda eram desconhecidas.
Prédios na capital que já haviam sido abalados pelo tremor do dia 12 desabaram, segundo a agência de notícias Efe.
Na cidade de Petionville, próximo à capital, jornalistas da France Press disseram que o novo tremor foi sentido durante 10 segundos.
Temendo novos abalos, milhares de pessoas têm dormido nas ruas de Porto Príncipe desde a tragédia.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

INEA CERTIFICA 22 RPPN EM CARÁTER DEFINITIVO


A secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos, o presidente do Instituto Estadual do Ambiente, Luiz Firmino Martins Pereira, e o diretor de Biodiversidade, André Ilha, entregam, nesta quarta-feira (27/01), a certificação definitiva de 22 Reservas Particulares de Patrimônio Natural (RPPN), totalizando 1.226 hectares de área protegida.Na solenidade, que será realizada no auditório do Inea, às 15h, também será assinado um Termo de Cooperação Técnica entre o órgão, a Associação Mico-Leão-Dourado e o Instituto BioAtlântica para a criação de mais 10.000 hectares de RPPN estaduais.Entre os proprietários de RPPN que receberão o certificado de reconhecimento definitivo, estará o cantor Ney Matogrosso, proprietário de duas reservas no município de Saquarema. Considerado um apoiador convicto do movimento RPPNista do Estado do Rio de Janeiro, o cantor tem no total 80 hectares de área protegida.Outro proprietário que receberá o certificado é a Sra. Myriam Tizziano, que possui, em Resende, a maior RPPN estadual com 538 hectares de floresta protegida.A criação de RPPN é uma ferramenta estratégica para a conservação da Mata Atlântica, uma vez que aproximadamente 80% deste bioma encontram-se em terras privadas.O proprietário que decide constituir sua propriedade, ou parte dela, em RPPN não perde direito à área, mas limita seu uso à pesquisa científica, prática de turismo ecológico e a ações recreativas e educacionais. O reconhecimento da propriedade como RPPN tem caráter perpétuo, independente da mudança de titularidade. Para criar uma Reserva Particular de Patrimônio Natural o proprietário deve protocolar o requerimento para criação no Inea. Após analisada a relevância ambiental da área, será publicada no Diário Oficial do Estado a Portaria de reconhecimento definitivo. A partir desse momento, o proprietário assinará um Termo de Compromisso com o Inea que deverá ser averbado na matrícula do imóvel. Por fim, o Instituto emite o certificado de reconhecimento definitivo da área como RPPN.O trâmite do procedimento administrativo para o reconhecimento do Inea dura em média cinco meses quando a documentação apresentada pelo requerente estiver de acordo com as normas legais pertinentes.

ÁGUA DO PARAÍBA DO SUL NÃO ESTÁ

Os técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão executivo da Secretaria do Ambiente, divulgaram nesta quinta-feira (21/01) o resultado da análise da água do Paraíba do Sul nos municípios de Barra Mansa e Volta Redonda. O exame indicou a presença de colônia da cianobactéria Microcystis sp, Planktothrix sp e cf. Planktolyngbya sp. Foi confirmada a suspeita inicial de que, em decorrência das fortes chuvas que caíram na região nos últimos dias, houve o transporte de substância proveniente de florações de algas. Os resultados estão dentro dos padrões recomendados pela Resolução Conama 357 e a Portaria 518 do Ministério da Saúde, não acarretando danos aos consumidores.Os técnicos do Inea continuarão a realizar o monitoramento ao longo do Paraíba do Sul para acompanhar o surgimento de outros possíveis eventos.

A natureza está dando o troco.


A história do nosso Brasil se confunde com um problema que milhares de pessoas estão vivendo nos mais variados lugares do país: a degradação ambiental. Mas o que teria a história a ver com isso? Desde que nosso multicolorido país foi descoberto, a exploração e a degradação do meio ambiente vem acontecendo. Quem nunca estudou que os portugueses vinham e levavam aos milhares ouro ou pau-brasil, desde cedo degradando nossas florestas e matas? Agora, mais de 500 anos depois, estamos pagando o preço de não termos tido o respeito necessário pela natureza.
Com a modernidade e a tecnologia, o consumo de energia cresceu ao extremo. Os desmatamentos continuam aumentando, principalmente na beira de rios e afluentes, onde essa vegetação impediria e ajudaria a evitar transbordamentos. Nas grandes cidades, a desordem urbana tem contribuído de forma evidente para esse caos. São ocupações e mais ocupações em lugares de risco e dentro de matas. O lixo é outro problema que precisa ser discutido, pois grande parte dos alagamentos que diversas cidades enfrentam nessa época são fruto do acúmulo de lixo nas ruas, o que impede o escoamento das águas pluviais e entope bueiros. Atualmente, vemos notícias relacionadas direta ou indiretamente à falta de atenção com o meio ambiente todos os dias nas manchetes dos jornais.
A situação está piorando mundialmente, é só ver a preocupação global com o derretimento das calotas polares e com o efeito estufa. O mundo precisa dar mais atenção e adotar medidas concretas para resolver e amenizar essa situação, que hoje é muito grave. Por outro lado, é necessário um forte investimento público, a fim de combater as ocupações irregulares, investir em saneamento básico e em obras de infraestrutura para evitar problemas. Se o homem não mudar seu comportamento rapidamente, a situação tende a piorar, pois a natureza está dando o troco depois de tanta exploração. Ainda é tempo de mudar esta realidade, mas antes de tudo precisamos de consciência e atitude frente a essas questões. O poder público precisará fazer sua parte, assim como toda a sociedade e seus segmentos.
O crescimento e o avanço tecnológico são necessários para qualquer nação e são vitais para o desenvolvimento das pessoas. Contudo, precisam caminhar lado a lado com a preservação ambiental e com o respeito pela diversidade da natureza. Quem sabe assim poderíamos ter evitado tragédias como a de Angra dos Reis, ou as enchentes em diferentes pontos do Rio cada vez que cai uma chuva mais forte. O meio ambiente merece respeito. Precisamos entender que, sem ele, a sociedade não sobreviverá. Só depende de nós.

A restinga de Maricá pede socorro


Não é fácil defender o meio ambiente em um país com tanta pobreza. Um exemplo desse embate está acontecendo atualmente no município de Maricá. A restinga de Maricá é uma das Áreas de Proteção Ambiental (APA) mais importantes do Estado do Rio de Janeiro. Além de habitat de centenas de espécies endêmicas, é sítio arqueológico e fornece base para a pesquisa de universidades como a UFRJ, UFRRJ e Uerj.

A APA de Maricá abriga a comunidade de pescadores do Zacarias, que há várias gerações pratica pesca artesanal na região. Além da ameaça de que lá seja construído um resort e um estaleiro, os proprietários de casas e bares ao longo da Barra de Maricá parecem não perceber o tesouro que têm nas mãos. Lixo na areia, casas abandonadas, churrasco, música alta e sujeira refletem a favelização que ameaça tomar conta da restinga. É a constante manipulação perversa da pobreza: mantidos isolados pelo estado, sem fiscalização, sem recolhimento de lixo, os moradores passam a considerar o meio ambiente uma questão de luxo, já que tudo lhes falta.
O que querem? Que Maricá vire Copacabana? Acham que ganharão empregos e qualidade de vida com um resort do qual nunca passarão do muro? A natureza exuberante da região atrairia mais e melhores turistas (e clientes para as pousadas e restaurantes) se fosse sentida, por lá, uma total intolerância à destruição e ao emporcalhamento da restinga. O que acontece na cabeça de uma pessoa que, no meio de um paraíso como aquele (ou em qualquer praia), joga sua latinha na areia, ou deixa seu saco plástico ser levado pelo mar? Será que se consideram tão insignificantes que pensam que seu lixo não faz diferença? Sentem-se tão humilhados diariamente que não se "rebaixam" a manter o ambiente limpo, deixando o trabalho para "quem tem obrigação de limpar"?
É preciso que as pessoas entendam que reservas como a APA de Maricá são o pouco meio ambiente que sobrou. É obrigação dos que moram lá zelar por esse patrimônio, para seu próprio bem. A restinga é um tesouro que, se bem preservado, pode gerar desenvolvimento sustentável, ecoturismo e pesquisa para o benefício de todos. Convidamos as universidades a se manifestarem e a orientarem a população sobre como podemos ajudar a salvar a restinga de Maricá.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

II SEMANA DE MEIO AMBIENTE PROSSEGUE NO ESPAÇO DA CIÊNCIA



Segundo Izabel Gregório, coordenadora do Espaço da Ciência, a idéia é dinamizar cada vez mais o espaço, com atividades que reúnam famílias e demonstrem a importância de se preservar o meio ambiente. “Antes, o Espaço estava muito estático, com muitas coisas para se ver, mas precisando de atividades mais dinâmicas. Essa programação surgiu dessa necessidade e vem agradando”, explica.
Nesta quinta, das 9h às 17h, o público confere o projeto Ação Ambiental, uma divulgação de todos os trabalhos que as secretarias têm realizado em relação ao meio ambiente. Será mostrado ao público o trabalho que vem sendo feito para minimizar os impactos ao meio ambiente causados pelo progresso com a construção do Porto do Açu. Participam dessas atividades a empresa União Norte, a Associação de Mulheres Empreendedoras de Campos (AME), que mostrará o trabalho de reciclagem, o projeto Artesanato é a nossa Cultura e o projeto Retalhos, além da participação das ONGs Ambientais Cocidama e SOS Atafona.
Durante o evento, que também vai sediar oficinas de artesanato, os visitantes vão conferir a participação do Grupo Asa Branca. A partir das 13h dentro do projeto, vai ser realizado o 3º Fórum Municipal de Meio Ambiente, que vai eleger os novos representantes do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.
Já na sexta-feira, dia 22, às 19h, acontece o lançamento do projeto Tarde de Verão no Espaço, com características de Café Literário. “A intenção é disponibilizar, na estação, aos munícipes e turistas essa estrutura, esse evento que é realizado em outras datas. Vamos ter a reprise da declamação de poesias de dona Floriana Gomes, de 98 anos. Ela participou na abertura do projeto ‘Hoje, o Pontal é aqui no espaço’ e fez tanto sucesso, que pediram para que a trouxéssemos de novo”, comenta Izabel, ressaltando que o evento traz participação da Escola de Canto da Banda União dos Operários, com músicas que falam sobre o verão, no show ‘União dos Operários canta o Verão’.
Durante o lançamento da Semana, parte do público pôde participar da primeira oficina do projeto Reciclando com Arte, da professora Izaldeia, ensinando a confeccionar sandálias de fibra de tabua. Para participar da oficina, que acontece três vezes na semana e tem o limite de 15 pessoas, é preciso fazer uma inscrição prévia no Espaço. Na semana que vem, a oficina irá ensinar a confecção de bolsas com o mesmo material.
A abertura da Semana também foi marcada por uma mostra de Teatro Ecológico e uma oficina para crianças, com contação de histórias com a Dona Maricota, personagem de Jacqueline Gregório Ney, que falou sobre alimentação saudável e orgânica. Monitores do Espaço, Melissa Gregório e Analena Assis, também falaram sobre a lenda da Moça Bonita do Mangue.
A programação continuou na quarta-feira, numa parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, com uma mostra de curtas-metragens, apoio do Observatório Humanomar, tendo como foco a educação ambiental. A equipe da Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente apresentou um trabalho que já vem sendo feito durante o ano letivo nas escolas do município: a exibição de desenhos animados com temas ambientais.
Concurso de maquetes de barco – Continuam abertas as inscrições para o Concurso de Maquetes de Barcos, que tem parceria com a Secretaria Municipal de Pesca. Segundo Izabel, seis participantes já enviaram suas maquetes. O básico é que a base do barco deve respeitar a média 50 por 60 e a maquete deverá ser feita com restos de confecções de barcos, atividade praticada em Atafona.
A data limite de entrega é dia 14 de fevereiro. Até o dia 25, daquele mês, os barcos participantes serão julgados por um júri popular. Os três melhores serão anunciados no dia 26 de fevereiro e vão levar o prêmio de R$800,00, R$600,00 e R$400,00, respectivamente. Os barcos servirão de decoração permanente para o Espaço.
Barca da Ciência – O projeto Barca da Ciência consiste na importância de se trabalhar a consciência dos recursos hídricos, com uma aula de história e educação ambiental numa escuna. Serão beneficiados 40 participantes, em uma viagem por dia, sempre de quinta a domingo, às 9h, com saída do Cais do Imperador em São João da Barra, e chegada em Atafona, num percurso de uma hora e meia.
— Os primeiros passeios forma sucesso. Temos monitores capacitados e um guia turístico para acompanhar os passeios. Os passeios prosseguem até o fim de fevereiro. É uma verdadeira aula na ida e uma bela contemplação na volta. Para participar, é preciso ir ao Espaço da Ciência e deixar o nome na listagem. A escuna é totalmente legalizada e teremos apoio de um barco da Defesa Civil para acompanhar o passeio. Precisamos atentar para a importância dessa preservação para o futuro do nosso planeta — acrescenta Izabel Gregório.
Reciclando com Arte – No projeto Reciclando com Arte, o público poderá participar de aulas de artesanato ecológico, com a professora Izaldéia como responsável pelas oficinas.
— No Espaço nós temos a lista das oficinas, três por semana. As pessoas interessadas também devem ir ao local e marcar os dias que vão participar. São 15 pessoas por oficina que vai resultar em peças de arte com o cunho da política dos três R: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Serão confeccionados produtos com tabua, escamas de peixe, garrafa peti e jornal — explica Izabel, lembrando que uma dessas oficinas será dedicada ao público infantil que vai aprender a confeccionar brinquedos com sucatas.

Presidente do IPCC pede desculpas por erro sobre geleiras do Himalaia.


O principal líder do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) foi obrigado a pedir desculpas pela inclusão, no relatório de 2007, de que havia uma chance "muito alta" de que as geleiras desaparecessem do Himalaia em 2035.Rajendra Pachauri, presidente do IPCC, reconheceu na quarta-feira (20) que "os padrões claros e bem-estabelecidos de evidências apontam que procedimentos da IPCC não foram aplicados apropriadamente" quando a citação sobre o Himalaia foi inclusa nas 900 páginas de avaliação sobre os impactos da mudança climática.No parágrafo da polêmica, lê-se: "Geleiras no Himalaia estão vazando mais rapidamente que qualquer outra parte do mundo e, se o padrão atual permanecer, a probabilidade de elas desaparecerem em 2035 e talvez antes disso é muito alta."Fonte única - O relatório cita apenas uma única fonte: um relatório de 2005 da organização não-governamental WWF que, por sua vez, cita um artigo de 1999 na "New Scientist".O artigo selecionado da "New Scientist" foi feito a partir de uma entrevista com o glaciologista indiano Syed Hasnain, vice-chanceler da Universidade Jawaharlal Nehru, em Nova Déli, e que escreveu acerca de um relatório para a Comissão Internacional para Neve e Gelo.Dizia, com base na entrevista de Hasnain, que "todas as geleiras no centro e no leste do Himalaia podem desaparecer em 2035". A alegação não aparecia, contudo, no relatório da comissão, que só ficou disponível no final do ano passado.Nesta semana, um grupo de geógrafos, liderados por Graham Cogley, da Universidade Trent, em Ontario (Canadá) escreveram na revista "Science" indicando que a alegação "exigia 25 vezes mais perda de 1999 até 2035 do que estimado entre 1960 e 1999. Isso conflita com o conhecimento das relações entre glaciologia e clima, e está errado."Os geógrafos disseram ainda que a alegação foi "capturada da imaginação global, e frequentemente repetida na boa fé, inclusive recentemente pelo presidente do IPCC". Os erros do IPCC "poderiam ser evitados caso normas de publicação científica, incluindo revisão de trabalho e a concentração em trabalhos acadêmicos, fossem respeitadas".Literatura verde - Um dos autores do relatório do IPCC, Stephen Schneider, da Universidade Stanford, na Califórnia, defendeu o uso nesta semana da chamada literatura verde nos relatórios do órgão.Ele disse que é impossível incluir apenas pesquisas acadêmicas porque, particularmente nos capítulos de discussão dos impactos regionais da mudança climática, "a maioria da literatura não está acima do padrão dourado".A afirmação sobre o Himalaia aparece em um capítulo regional sobre a Ásia. "Há poucos autores na região, então isso limita a base científica", disse Schneider. (Fonte: Folha Online).

ENTREVISTA-Minc propõe fundo de clima com emergentes para pobres

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil irá propor a criação de um fundo em conjunto com China, Índia e África do Sul para ajudar os países pobres a se adaptar ao aquecimento global, como parte de uma tentativa mais ampla de retomar as negociações climáticas internacionais.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse em entrevista na noite de quarta-feira que irá levar essa proposta a uma cúpula climática entre esses quatro grandes países emergentes, agrupados sob a sigla "Basic", no fim de semana em Nova Délhi.
"Sua função será ajudar os países mais pobres na adaptação à mudança climática", disse Minc, acrescentando que a China já demonstrou interesse pelo projeto.
A esperança é de que o fundo possa dar novo impulso às negociações climáticas globais, que sofreram um revés com o resultado inconclusivo da cúpula de dezembro em Copenhague. Naquela ocasião, o Basic e os Estados Unidos assinaram um acordo de cumprimento facultativo, contendo apenas princípios gerais.
Mas vários países pobres dizem que as nações industrializadas não estão se comprometendo com cortes suficientes nas suas emissões de gases do efeito estufa, além de temerem não receber tecnologia e verbas necessárias para enfrentar o aquecimento.
O encontro de Nova Délhi irá buscar soluções concretas para os países pobres, mas também destacará a necessidade de que nações ricas, especialmente os EUA, se empenhem mais, disse Minc.
"Os recursos que a gente vai colocar vai ser de uma ordem que vai chamar a atenção para como eles se estão furtando da sua responsabilidade", disse o ministro, sem citar dados.
Os países ricos prometeram 30 bilhões de dólares em verbas climáticas para o período 2010-12, e estabeleceram a meta de 100 bilhões de dólares até 2020, bem aquém do valor que os países em desenvolvimento pleiteavam.
OBAMA EM APUROS
Minc disse que o risco de o Senado dos EUA não aprovar uma nova lei de controle climático dificulta ainda mais as chances de um acordo climático global neste ano, e pode prejudicar a liderança do presidente Barack Obama nessa questão.
O futuro do projeto de lei do governo dos EUA ficou mais incerto nesta semana, quando os democratas foram derrotados numa eleição suplementar em Massachusetts, perdendo a maioria qualificada no Senado.
O ministro declarou ainda que a falta de decisões claras em Copenhague cria a necessidade de que grupos como o Basic e a União Europeia tenham posições unificadas para acelerar as negociações entre si.
De acordo com ele, Brasil, África do Sul, Índia e China devem tentar padronizar suas metas de emissões. O Brasil, por exemplo, promete atualmente cortes de até 38,9 por cento até 2020, enquanto a China sugere reduzir, no mesmo período, em 40-45 por cento a quantidade de emissões por cada dólar gerado na economia.
TECNOLOGIA
Os países do bloco Basic também devem buscar uma posição comum a respeito da transferência de tecnologia. Minc propõe medidas para criar parcerias pelas quais os países pobres recebam não só acesso às tecnologias, mas também assistência para aplicá-las adequadamente.
Países como Austrália, Canadá e Estados Unidos deveriam fornecer imediatamente a nações como China e Índia a tecnologia para o armazenamento subterrâneo de carbono, sugeriu Minc.
"Os países ricos querem que o Basic reduza as emissões e a gente pode dizer que vai reduzir. Mas vocês (ricos) têm que dar a tecnologia de ponta", disse.
O Brasil já oferece imagens de satélite para que países latino-americanos e africanos possam mensurar a destruição das suas florestas tropicais, o que contribui com até 20 por cento das emissões globais de carbono.
O país fornece também seu conhecimento em gestão de recursos hídricos e tecnologia para produzir e usar etanol combustível, que provoca poucas emissões, afirmou Minc.
Ele acrescentou ainda que o país gastará 20 por cento do seu novo fundo para a Amazônia em projetos em países vizinhos. O governo criou esse fundo no ano passado para promover o desenvolvimento sustentável e a pesquisa científica na maior floresta tropical do mundo. Os primeiros projetos beneficiados foram divulgados no mês passado.
A Noruega promete 1 bilhão de dólares para o fundo até 2015, e a Alemanha ofereceu 18 milhões de euros (26,8 milhões de dólares). Minc disse que outros três países europeus irão em breve anunciar doações.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Força Nacional permanece no Pará para combater desmate




Durante operação, Força pode desenvolver ações de polícia ostensiva para proteger efetivo do Ibama

BRASÍLIA - O Ministério da Justiça autorizou a permanência da Força Nacional de Segurança Pública no estado do Pará, para dar continuidade na operação de combate ao desmatamento ilegal em áreas de preservação ambiental no estado. A portaria publicada na edição desta quinta-feira, 21, do Diário Oficial da União determina a prorrogação, a contar desta quinta-feira, por mais 30 dias, prorrogáveis, se necessário.
Por solicitação da ministra interina do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, a Força Nacional continuará atuando, em apoio ao efetivo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), não só nas ações de preservação ambiental, mas também na manutenção da integridade física dos envolvidos na questão.

De acordo com a portaria, a Força pode desenvolver ações de polícia ostensiva, principalmente no município de Novo Progresso (PA) podendo, inclusive, fazer uso de armas letais destinadas à legítima defesa dos policiais e de terceiros.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Ecotur com inscrições abertas no Meio Ambiente em Campos e Farol.












Proporcionar o conhecimento dos patrimônios ambientais do Farol e desenvolver a consciência ambiental na população são alguns dos objetivos do Ecotur, que a secretaria de Meio Ambiente vai realizar todos os sábados deste verão 2010 "O sol brilha por você", começando neste sábado (16), às 15h. As inscrições para o Ecotur estão abertas na secretaria de Meio Ambiente, em Campos, pelo telefone (22) 2738-1096, ou no quiosque do órgão, em Farol, ao lado do deck de piscinas infantis.

Com saída do quiosque do Meio Ambiente no Farol, o passeio será conduzido pelo próprio secretário, Humberto Nobre, que passará ao grupo informações sobre os ecossistemas do Farol. Nessa primeira saída do Ecotur, informa o secretário de Meio Ambiente, o passeio irá incluir a Restinga do Xexé e o Mangue Maria da Rosa, com previsão de duração de duas horas. No sábado da próxima semana (23), a visita do Ecotur será ao Mangue da Carapeba.

Aos aventureiros do Ecotur, é aconselhável usar roupas leves e claras, boné, óculos de sol e protetor solar e levar um cantil com água, alguma fruta e uma sacola para recolher o seu próprio lixo.

Restinga - É o conjunto de dunas e areais distribuídos ao longo do litoral brasileiro e por várias partes do mundo. Geralmente é revestida de vegetação baixa, criando variações climáticas, o que confere grande diversidade ambiental e biológica. A Restinga do Xexé é uma área prioritária de proteção pelo Probio/MMA (Programa de Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente) e representa o último remanescente de Mata de Restinga no litoral do município de Campos.

Manguezal - É um ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho, sujeito ao regime das marés. Possui uma diversidade vegetal representada por espécies vegetais lenhosas típicas, além de micro e macroalgas. Apresenta condições propícias para alimentação, proteção e reprodução de muitas espécies animais, sendo considerado importante transformador de nutrientes em matéria orgânica e gerador de bens e serviços. A flora dos manguezais atua como barreira contra a erosão promovida pelas marés e ondas, bem como pelos fortes ventos costeiros.

Lobão diz que Brasil pode dar lição na área de meio ambiente

Segundo Ministro, mundo um dia se renderá à produção de energia elétrica a partir do etanol.

O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou nessa terça, dia 19, na solenidade em que a Petrobras marcou oficialmente o início do processo de conversão da Unidade Termoelétrica de Juiz de Fora (UTE JR) para operação com etanol, que o Brasil pode dar lição na área de meio ambiente.
Segundo Lobão, isso foi possível porque na década de 70, durante a primeira crise do petróleo, o país "madrugou" na produção de etanol.
– Na preocupação de criar uma fonte alternativa para o petróleo, e que fosse menos poluente, o país criou o Proalcool, como alternativa ao petróleo. Mesmo com a frustração inicial decorrente do programa, o país gerou milhões de empregos no campo, reduzindo a romaria a uma peregrinação bíblica do campo rumo à cidade – avaliou.
Para o ministro de Minas e Energia, é por isso mesmo que ninguém hoje pode dar lições ao Brasil de como gerir o seu meio ambiente.
– O que estamos fazendo neste momento é homenageando mais uma revolução que se promove no setor energético. A primeira foi o carro a álcool, o segundo é agora a utilização do etanol como fonte geradora de energia.
Lobão afirmou que, embora o mundo não conheça ainda a tecnologia da produção de energia elétrica a partir do etanol, um dia se renderá a isso como hoje já se rende ao etanol como combustível veicular.
– Este é o passo inicial de uma grande jornada no sentido da execução de tantas outras usinas do mesmo gênero no mundo. Estaremos gerando emprego, combatendo a poluição e criando uma nova fonte de geração de energia elétrica com a multiplicação de unidades geradoras de energia a partir do nosso álcool.
O ministro considerou uma utopia achar que será possível crescer cerca de 5% ao ano tendo como uma das principais fontes geradoras de energia os ventos.
– Nós somos os responsáveis por garantir a energia suficiente para que o país possa crescer. Fala-se muito na [energia] eólica como uma alternativa, mas não se pode esperar que um país cresça cerca de 5% ao ano tendo a energia proveniente dos ventos como uma das principais fontes de abastecimento. Ela é mais complementar, uma alternativa que se somará, mas não que resolverá o problema – afirmou.
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, admitiu que a estatal vinha há vários anos trabalhando com a idéia de usar álcool para gerar energia elétrica., assim como a GE , responsável pela tecnologia de geração de energia a partir de turbinas movidas a álcool.
Segundo Gabrielli, usar etanol na produção de energia amplia a possibilidade de novos combustíveis para geração elétrica. Ele lembrou que os combustíveis renováveis para geração afetam menos o meio ambiente.
– Essa usina é pioneira na utilização do combustível renovável e responde a alguns dos desafios que a humanidade enfrenta na questão do clima e do meio ambiente.