Que marcas você quer deixar no planeta? Calcule sua Pegada Ecológica.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Secretaria de Meio Ambiente realizada 1ª Caminhada da Consciência Global.



A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Presidente Kennedy realiza no próximo dia 30/11, quarta-feira, a 1ª Caminhada da Consciência Global.


A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Presidente Kennedy realiza no próximo dia 30/11, quarta-feira, a 1ª Caminhada da Consciência Global. A saída será do centro da cidade, às 7h30, no sentido à Santana Feliz, sede da respectiva secretaria.
O objetivo principal da atividade esportiva é alertar a população local quanto aos danos causados pelo aquecimento global e a produção de carbono.

Como o tema faz parte do dia-a-dia e é de interesse de toda a sociedade, o secretário de Meio Ambiente Márcio Roberto Alves da Silva aposta na ampla participação popular, além do envolvimento de todas as escolas e secretarias municipais.

Para isso, o secretário deve contar com parcerias das secretarias de Educação, Cultura, Comunicação, Esportes, Saúde e Segurança Pública, além das escolas Beri Barreto de Araújo, São Salvador Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Presidente Kennedy” e Curso Técnico de Meio Ambiente.

As inscrições devem ser feitas na própria Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Cada participante estará recebendo uma camisa e um crachá de identificação na hora do evento.

Senadores da Comissão de Meio Ambiente observam recuperação em áreas de preservação

Senadores da Comissão de Meio Ambiente (CMA), que estão trabalhando no projeto do novo Código Florestal, realizaram no último sábado, no município de Querência, uma diligência externa para conhecer experiências de agricultura sustentável e recomposição de áreas de preservação permanente (APPs) e reservas legais.

A diligência foi liderada pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente, senador Rodrigo Rollemberg (PSB/DF), e contou com os senadores Jorge Viana (PT/AC), Waldemir Moka (PMDB/MS) e os senadores de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), Pedro Taques (PDT) e Jayme Campos (DEM).

Os senadores visitaram a fazenda Tanguro, do Grupo Amaggi, empresa da família do senador Blairo Maggi e considerada modelo em práticas ambientais sustentáveis. A propriedade tem 80 mil hectares, dos quais 36 mil cobertos com soja.

Durante sete horas os senadores percorreram a fazenda e, primeiro,

observaram como é feita a recuperação da mata em áreas de preservação. Foram mostrados exemplos em que a floresta se recompõe naturalmente e o modelo em que é utilizado um coquetel de sementes de plantas forrageiras e posteriormente o plantio manual de cada árvore para recompor o ambiente em áreas próximas de rios e cursos de água.

Os parâmetros mínimos para a recomposição de APPs ao longo dos rios é um dos aspectos mais polêmicos do novo Código. O substitutivo em exame no Senado já prevê obrigação de o proprietário que desmatou recompor pelo menos 15 metros de mata ciliar em rios com até dez metros de largura. Nesse sentido, o senador Rodrigo Rollemberg apresentou emenda propondo faixas de mata a serem recuperadas, em dimensões que variam conforme a largura dos rios. O parlamentar busca acordo entre os senadores para incluir a emenda no relatório sobre o projeto que o senador Jorge Viana apresentará na CMA, onde o texto tramita neste momento.

O senador Blairo Maggi disse a seus colegas que para grandes produtores o impacto econômico, se a faixa de recuperação for de 15, ou 50 metros, pouco importa, o grande problema será para os pequenos produtores. “O Senado tem que pensar numa forma do novo Código Florestal contemplar estes pequenos produtores e ajudá-los a recompor as suas áreas”, afirmou o senador Waldemir Moka.

Já o senador Jayme Campos, que também é produtor rural, contou a seus colegas que em uma de suas propriedades, no município de Alta Floresta, está recuperando 1.200 hectares em APPs e por se tratar de uma área em que é praticada a pecuária o custo de implantação é mais alto pelo fato de que a área deve ser cercada, para evitar que o gado destrua a área que vai ser formada para preservação. Já nas áreas de agricultura, como a que foi visitada em Querência, não há a necessidade de cercas.

O senador Pedro Taques, que espera que o novo Código Florestal seja votado ainda este ano no Senado para depois retornar à Câmara Federal, afirmou ter sido positiva a visita em uma grande propriedade para observarem como é feita a recuperação de área em uma APP. “Agora, temos que achar uma maneira para transportar este exemplo para as pequenas e médias propriedades, que são a maioria no país”, finalizou Taques.

Na próxima quinta-feira, em Brasília, o senador Jorge Viana deve ler seu relatório sobre o novo Código Florestal na CMA, para depois ser votado em plenário antes de voltar para a Câmara para que os deputados se manifestem sobre as modificações feitas pelos senadores. 

Empresas brasileiras emitem mais Relatórios de Sustentabilidade entre os países do Bric.


As empresas brasileiras, segundo a pesquisa “Emissão de Relatórios de Responsabilidade Corporativa 2011” da KPMG Global, foram as que mais expediram Relatórios de Sustentabilidade (RS) entre as dos países emergentes que fazem parte do bloco do Bric (sigla para Brasil, Rússia, Índia e China). O objetivo do estudo era examinar a tendência na divulgação dessas informações e dados relativos à sustentabilidade. Análise incluiu as 250 maiores companhias listadas na Fortune Global 500 para 2010, em uma relação chamada de G250, e as cem maiores nacionais por receita de 34 países, dentre eles o Brasil, distribuídas por 15 setores industriais em um total de 3.400 empresas avaliadas.
O trabalho apontou que, no Brasil, cerca de 88% das empresas emitem de responsabilidade corporativa ou de sustentabilidade, dez por cento a mais do que o registrado no último estudo, divulgado em 2008, colocando o Brasil em sexto lugar no ranking global, atrás de Países como Inglaterra, Japão e Dinamarca, mas a frente dos Estados Unidos, Finlândia, Holanda e Canadá.. Em comparação com os outros países dos BRICS, o Brasil é atualmente o que mais se preocupa com o tema. A China, que entrou na pesquisa este ano, tem 60% das suas empresas emitindo relatórios corporativos, levando-a a se equiparar como México e com a Suíça. As empresas na Rússia, com 58%, também parecem estar rapidamente incluindo os relatórios como parte de sua estratégia corporativa. A Índia aparece em último lugar entre os quatro países do bloco, com apenas 20%.
Para o gerente de Sustentabilidade da KPMG no Brasil, Ricardo Zibas, as empresas em todo o mundo estão percebendo a importância da emissão de um relatório de sustentabilidade num ambiente de negócio cada vez mais globalizado e competitivo e, no Brasil, não poderia deixar de ser diferente.
“O Relatório de Sustentabilidade deixou de ser apenas um documento de divulgação e passou a ser um imperativo de negócio para muitas empresas no mundo. É visto como uma forma de inovação e aprendizagem, que ajuda as organizações a crescerem no seu negócio e aumentarem o seu valor. Somos um país que está em expansão, onde as empresas já perceberam que precisam do documento para prestar contas à sociedade, para se blindar nas questões referentes ao meio ambiente e até para sair em busca de financiamento e recrutar talentos”, explica.