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domingo, 14 de março de 2010

Trabalho busca reconhecimento do governo.


Em Curitiba tem. No Rio de Janeiro também tem. Mas o que poucas pessoas sabem é que Joinville pode se orgulhar do primeiro Jardim Botânico do Estado. Ele fica no campus da Univille. Recentemente, a área foi incluída na coletânea de dados e imagens no livro “Jardins Botânicos do Brasil”, publicado pela Editora Metalivros, em parceria com a Rede Brasileira de Jardins Botânicos (RBJB).

Para a maioria das pessoas, é uma área arborizada perfeita para contemplação. Mas para quem estuda a importância das milhares de espécies, a intenção é fazer ciência. Esta é uma das principais características de um jardim botânico: o armazenamento de informações sobre as plantas e a difusão desse conhecimento para o público.
O jardim da Univille é o 34º do País e foi idealizado pela reitoria, comandado por um biólogo e incentivador do projeto, o professor Paulo Ivo Koehntopp. Atualmente, a coordenação é da professora Karin Esemann de Quadros, também bióloga e doutora em botânica.
 
O local tem uma trilha de cerca de 300 metros, de onde é possível observar espécies da flora e algumas espécies de aves. Apesar de ainda precisar de estruturas como estufas e quiosques, o espaço já é usado para pesquisas e educação ambiental.
 
— Temos parceria com os cursos de biologia, biologia marinha, farmácia, engenharia ambiental, artes, história e gastronomia. Todos têm algum vínculo com o jardim —, diz a professora.
Apesar da relevância científica, o jardim da Univille ainda é jovem (foi inaugurado ano passado). Segundo a pesquisadora do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e vice-presidente da Rede Brasileira de Jardins Botânicos, Tânia Sampaio Pereira, é necessário muito planejamento e tempo para que se chegue à maturidade.
 
— É preciso planejar, plantar e esperar que as plantas cresçam. Para cada uma há um registro, como em um museu ou biblioteca. Um jardim botânico é um museu vivo.