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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Eike estuda parceria para ligar porto de Açu a ferrovias da Vale.

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O empresário Eike Batista, do grupo EBX, afirmou que estuda uma parceria com a Vale para interconectar o porto do Açu com ferrovias administradas pela mineradora.

Segundo ele, apesar de a Vale e empresas do grupo EBX concorrerem em alguns segmentos, a interligação é uma boa oportunidade para melhorar a logística das empresas e do país.

Esse projeto envolveria as ferrovias FCA (Ferrovia Centro Atlântica) e MRS Logística, administradas pela Vale.

"Em breve, vocês terão novidades. Quem sabe amanhã, no final do dia", disse ele sem revelar valores nem o prazo para implantação do projeto.

"Seria uma oportunidade de conectar o Açu à Minas Gerais, São Paulo e muito mais. Temos que aproveitar a força dessas empresas, pararmos de discutir porque somos eventuais concorrentes e pensar: se o resultado é bom para o Brasil e dá para ganhar dinheiro, é bom", afirmou Eike.

Ele antecipou que a sua empresa está realizando estudos sobre potenciais volumes de cargas que seriam transportadas a partir da interligação, para apresentar à mineradora.

"Eventualmente poderíamos participar com alguma parte do investimento, para fazê-la (a interconexão), que achamos adequado. O problema do empresário brasileiro é sempre: vai fazer um puxadinho? Não, não vou não. Se puder, uma estrada de ferro de bitola larga para conectar com o Brasil inteiro é muito melhor", disse Eike.

Segundo ele, o projeto conceitual prevê a construção de um ramal de aproximadamente 40 km ligando a cidade de Campos até o porto do Açu, e o corredor litorâneo já existente teria que ser reativado.

O porto do Açu, localizado na cidade de São João da Barra, no Norte Fluminense, deve começar a operar no ano que vem.
O projeto prevê a criação no local de um pólo industrial voltado para a produção de navios de grande porte, equipamentos para indústria de óleo e gás e do setor automotivo.

Segundo Eike, com a expansão do mercado de petróleo e gás no Brasil, a indústria de produção de automóveis está perdendo espaço para a indústria de máquinas e equipamentos voltados ao mercado petrolífero.

"O mercado de óleo e gás está crescendo, e bombas, compressores e motores à diesel, todos os equipamentos necessários para uma unidade de produção de petróleo, ainda não são fabricados no Brasil", disse.

(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)

LLX negocia parceria com Petrobras para tancagem no Porto de Açú.

Noticiário cotidiano - Portos e Logística
Dom, 28 de Agosto de 2011 18:18
O presidente do Grupo EBX, Eike Batista, afirmou que a LLX, empresa de logística do grupo, está negociando com a Petrobras uma parceria para a tancagem de parte da produção da estatal no Porto de Açú, que está sendo construído no norte do estado do Rio de Janeiro.

No segundo trimestre, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para construção de unidade para tancagem e tratamento de petróleo (UTP) no porto.

A tancagem é a armazenagem de petróleo após a sua extração. No final de maio deste ano, o diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, anunciou que a companhia irá investir US$ 350 milhões em um terminal flutuante para fazer esse tipo de armazenamento já para escoar parte da produção do pré-sal a partir de 2013.

Na época, Costa afirmou que os terminais terrestres de São Sebastião (SP) e Angra dos Reis (RJ) já operavam em plena capacidade, e que o terminal a ser construído pela própria empresa ficará localizado a 90 quilômetros da costa entre o norte do Estado de São Paulo e o sul do Estado do Rio de Janeiro, e contará inclusive com um navio do tipo FSO (flutante, para estocagem e transferência).

Na mesma ocasião, Costa também afirmou que a Petrobras faria este primeiro terminal flutuante que deve entrar em operação em 2013, mas que depois a empresa iria ter mais uns outros três ou quatro terminais do mesmo tipo.

Segundo Eike Batista, a Petrobras também pode fechar parcerias com a OSX. "A Petrobras tem os mesmos mesmos interesses que a OSX, que tem capacidade para oferecer navios sonda e equipamentos à Petrobras. "Vai ter um leilão e aí ganha o melhor preço", disse.

A OSX já têm acordo para a construção de cinco plataformas de do tipo FPSO com outra empresa do Grupo EBX, a OGX, especializada na exploração de óleo e gás natural.