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terça-feira, 26 de maio de 2009

Pernilongo de SP fica maior e mais resistente a inseticida, diz estudo.


Desde 2004, inseto ficou 20% maior em relação a 'primos' de outros locais.Pesquisa aponta poluentes e água parada do Pinheiros como causas.
Má notícia para os paulistanos que vivem nas imediações do rio Pinheiros: o pernilongo Culex quinquefasciatus, acostumado a sugar o sangue dos moradores da região, está evoluindo rápido. Uma pesquisa do biólogo Lincoln Suesdek, da USP, mostrou que o bicho se tornou 20% maior em relação aos animais de outras regiões desde 2004. Aumentou também a resistência do pernilongo a inseticidas. Para o pesquisador, o excesso de poluentes no rio e a correnteza fraca favorecem a multiplicação do sugador de sangue. O Agência USP de Notícias e o jornal "Folha de S.Paulo" noticiaram o estudo.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Responsáveis por desastre ambiental no Rio Paraíba do Sul pagarão R$ 170 milhões


RIO - Os 17 responsáveis pelo acidente de Cataguases, que poluiu o Rio Paraíba do Sul em 2003, serão obrigados a pagar uma indenização de R$ 170 milhões. A decisão é da Justiça Federal de Campos, a pedido do Ministério Público Federal (MPF). Os réus, considerados culpados pelo desastre ambiental em 2007, têm 15 dias para fazer o depósito, sob pena de multa de 10%.
- A determinação deste pagamento reforça a consciência ambiental e contribui para construir uma mentalidade preventiva, já que é uma vitória contra a impunidade - comemorou o Procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, autor da ação civil pública indenizatória.
Caso a indenização não seja paga até a data limite, 29 de maio, o MPF pretende pedir a penhora dos bens dos condenados, que já estão indisponíveis. A decisão judicial determina que o dinheiro fará parte de um fundo para a recuperação e a proteção do Rio Paraíba do Sul e para ajudar as populações atingidas pelo acidente.

Em 2003, mais de 500 milhões de litros de uma substância poluente vazaram da barragem da Cataguases. O acidente afetou gravemente o rio Paraíba do Sul, que abastece mais de 20 milhões de pessoas, em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Muitos cidadãos ficaram sem água e houve uma grande mortandade de peixes e de outros animais

Boca No Lixo.

Esse vídeo é a realidade da nação brasileira.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Representantes do Inpe e do Ministério do Meio Ambiente debatem a Rede-Clima e o Plano sobre Mudança Climática


O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Carlos Nobre, deu detalhes a respeito da Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas (Rede-Clima), coordenada pelo instituto, na 9ª reunião da Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC). A diretora da Secretaria de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Branca Bastos Americano, explicou os objetivos do Plano Nacional Sobre Mudança Climática (PNMC).
Carlos Nobre, que representou, na reunião, o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende, classificou a Rede-Clima como um dos principais pilares do PNMC. Essa rede de pesquisas envolve diversas instituições brasileiras especializadas no estudo das mudanças climáticas, adaptação e mitigação voltados a diversos setores e sistemas: agricultura, biodiversidade, desastres naturais, energias renováveis, megacidades, políticas públicas, recursos hídricos, saúde humana e zonas costeiras.
Já a substituta de Suzana Kohn Ribeiro, secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Branca Americano, enumerou os principais objetivos do PNMC: aumentar o desenvolvimento ao mesmo tempo em que o país reduz as emissões de carbono, incentivar o uso de energias renováveis e a utilização de biocombustíveis no setor de transportes e dobrar a área de florestas plantadas no Brasil de 5,5 milhões de hectares para 11 milhões de hectares em 2015.
Durante os debates, o deputado Colbert Martins (PMDB-BA), relator da CMMC, defendeu a necessidade de a comissão deixar de apenas ouvir opiniões e passar ser protagonista no processo; em de só sugerir, legislar. Na mesma linha, o senador Fernando Gabeira (PV-RJ) lembrou que a presidente da comissão, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), foi empossada nesta mesma terça-feira (19) no cargo de líder do governo no Congresso, fato que poderá facilitar uma ação política para fortalecer as prerrogativas da CMMC.
O deputado Sarney Filho (PV-MA), ex-ministro do Meio Ambiente, sugeriu ao governo assumir uma posição de vanguarda colocando a questão do planejamento demográfico como fundamental para impedir o crescimento do aquecimento global. O deputado Mendes Thame (PSDB-SP) opinou que o governo federal peca ao excluir o Legislativo da execução das ações do Plano Nacional Sobre Mudança Climática.
A vice-presidente da comissão, Vanessa Graziottin (PCdoB-AM), defendeu a aprovação do projeto da senadora Marina Silva (PT-AC),
PLS 53/00-Complementar, que institui o FPE (Fundo de Participação do Estado) Verde. A matéria, que tramita na Câmara, (PLP 351/02), cria uma reserva do FPE para os estados que abrigam unidades de conservação da natureza e terras indígenas demarcadas. O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) informou que o projeto deve entrar em pauta na próxima semana e que o seu partido e a bancada do Distrito Federal votarão pela sua aprovação.
Também ex-ministra do Meio Ambiente, a senadora Marina Silva expressou sua preocupação com o
Projeto de Lei de Conversão nº 5/09, proveniente da Medida Provisória 452/08, que torna menos rígidas as regras de licenciamento ambiental para reparos, melhoria e duplicação de rodovias federais, inclusive as localizadas na Amazônia. Ela classificou a medida como "um claro retrocesso".
Roberto Homem / Agência Senado(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Obama anuncia limites para emissões de poluentes de carros americanos.

Presidente norte-americano quer que veículos façam 15,1 km/l. Medida passa a valer em 2012 e deve encarecer veículos nos EUA.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta terça-feira (19) novas normas para aumentar a eficiência no consumo de combustíveis e reduzir as emissões de poluentes dos veículos americanos. As novas medidas começarão a ser aplicadas gradualmente aos modelos produzidos a partir de 2012 e preveem que, em 2016, um automóvel terá que percorrer uma média de 100 quilômetros por 6,63 litros de gasolina (ou 15,1 quilômetros por litro de combustível). Os carros mais econômicos deverão fazer 16,5 km/l.Isso representa, segundo os cálculos da Casa Branca, uma economia de 5% por ano no consumo e uma redução de 900 milhões de toneladas métricas em emissões de dióxido de carbono.
Em um ato no jardim da Casa Branca, no qual estiveram presentes, entre outros, os diretores das principais empresas automobilísticas dos EUA e o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, o presidente americano declarou que, "durante décadas, fizemos muito pouco para melhorar a eficiência no consumo de combustíveis". Segundo Obama, "no passado, um acordo como este seria considerado impossível". O presidente americano garantiu que o anúncio representa "uma mudança na política de Washington e é precursor de uma mudança em como os negócios são feitos" nos EUA.
Obama elogiou os fabricantes de automóveis, os sindicatos e os líderes políticos por contribuirem para a conquista do que considerou um "acordo histórico para ajudar os EUA a romperem sua dependência do petróleo importado". Segundo o chefe de Estado americano, as novas normas permitirão economizar 1,8 bilhão de barris de petróleo durante a vida útil dos veículos que devem ser vendidos nos próximos cinco anos. Essa economia, ressaltou Obama, representará mais petróleo do que os EUA importam de Arábia Saudita,

domingo, 17 de maio de 2009

CURRICULO

Saber cadastrar o currículo em sites de emprego e no link "Trabalhe Conosco" de empresas é essencial, pois é principal ferramenta atualmente para se candidatar às vagas de emprego. Segundo especialistas, se o currículo feito no programa Word exige preocupação com o layout e formatação do documento, o cadastro dos dados na internet requer maior concisão e foco na vaga que está disponibilizada pela empresa ou agência de emprego.
Capricho
Claudia Callé Gonçalves, consultora de recrutamento e seleção da Ri-cardo Xavier Recursos Humanos, diz que é comum o candidato não ter paciência para preencher todos os campos exigidos e acaba ou copiando e colando as informações que já estavam no currículo no Word, sem foco para a vaga em questão, ou sendo evasivo nas informações. "O candidato acaba fazendo de forma sucinta porque quer prencher vários sites em um mesmo dia e acaba correndo e não capricha tanto quanto no feito no programa Word". Por isso, ela indica que o candidato preencha os campos com calma, revisando logo em seguida as informações colocadas. Outra dica da consultora é não repetir os dados colocados anteriormente em outros sites. "São empresas, funções e responsabilidades diferentes", diz. Segundo ela, quanto mais detalhes forem colocados no campo de experiência profissional mais o candidato tem chances de ser chamado para uma entrevista. Outra informação que o candidato não pode esquecer de colocar é a data de entrada e saída dos empregos.
Filtros
Segundo ela, como os selecionadores trabalham com "filtros", que utilizam palavras-chaves para escolher os currículos mais adequados para as vagas, é importante o candidato colocar os cursos de idiomas e seus respectivos níveis, além de outros cursos de especialização e experiências mais técnicas. Segundo Renato Grinberg, diretor Geral da consultoria de recursos humanos Trabalhando.com.br, o candidato não deve deixar de atualizar as informações após cadastrar os dados nos sites, como novos empregos, cursos ou números de telefone. Por isso, é necessário que quem está à procura de trabalho faça uma lista de onde se cadastrou para poder fazer a atualização em todos os sites. Ele diz que o candidato deve ter cuidado no preenchimento para não deixar passar erros de digitação e de português. "É importante ter atenção no preenchimento dos dados pessoais. Se você digita errado o número do seu telefone ou e-mail, isso fará com que a empresa não consiga localizá-lo", diz.
Com e sem experiência.
Para quem tem bastante experiência, ele aconselha o candidato a avaliar as informações que de fato são imprescindíveis e ser o mais sucinto possível. "Destaque a promoção que obteve nas empresas anteriores e coloque apenas cursos de relevância profissional, por exemplo." Já para quem não tem muitos cursos nem experiência anterior, sinceridade e criatividade devem ser usadas ao preencher os campos do currículo virtual. Ele recomenda que se coloque trabalhos voluntários realizados e esportes que pratica (preferencialmente os de grupo). "Isso passa para o empregador a sensação de que você está preocupado com questões sociais e de que é capaz de trabalhar em equipe".

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Vigília em defesa da Amazônica reúne artistas, parlamentares e ambientalistas


BRASÍLIA - O Senado realiza na noite desta quarta-feira, e até a manhã desta quinta , uma vigília em defesa da Amazônia. O evento é promovido pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), pela Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas e pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa.
A ideia, do Movimento Amazônia para Sempre, foi apresentada ao Senado pela atriz Christiane Torloni e recebeu o aval do presidente José Sarney.
A vigília foi aberta pela presidente da CMMC, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que coordena os trabalhos realizados por senadores e integrantes de organizações não governamentais.
Também participam da reunião conjunta das comissões o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc e o ministro chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger.
Serão discutidas as ameaças sobre a Amazônia, com análise das políticas públicas para a região e das iniciativas legislativas em tramitação no Congresso. Terão voz na audiência os povos e comunidades tradicionais da região.
Em outro momento, após a primeira manifestação dos parlamentares, será discutida a importância estratégica da conservação da Amazônia e sua implicação para a regulação do clima e para a economia em escalas nacional e global.
Também estão previstos debates sobre a proteção da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável, além de avanços nas políticas dos governos do Pará, do Acre, do Amazonas e do Mato Grosso.

Amazônia terá mais mil fiscais contra o desmatamento

SÃO PAULO - O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, perdeu duas brigas dentro do governo para aumentar o efetivo de fiscais contra o desmatamento na Amazônia. Dos 3 mil novos funcionários que pretendia contratar para cuidar das reservas florestais amazônicas, conseguiu mil. E sua intenção de criar a Guarda Florestal Nacional ficou só na intenção. Não poderá criá-la. Desse modo, com um terço da força que pretendia, Minc terá, neste ano, 550 novos fiscais para o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e 450 para o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade. A Guarda Florestal não prosperou porque, para criá-la, seria necessário mudar a Constituição. E o governo preferiu não levar adiante uma disputa com a oposição e partidos aliados no Congresso por uma votação que seria difícil, já que a aprovação exigiria o voto favorável de 308 dos 513 deputados e de 49 dos 81 senadores. Além disso, há uma forte movimentação entre parlamentares de oposição e da base do governo para mudar o Código Florestal com o objetivo de reduzir a área de preservação. Santa Catarina, cujo governador é o aliado Luiz Henrique (PMDB), já fez um código ambiental para o Estado que confronta o federal. Exige, por exemplo, conservação de 5 metros de mata ciliar nas propriedades abaixo de 50 hectares, enquanto o federal determina 30 metros. mA aprovação do código de Santa Catarina criou uma crise entre Luiz Henrique e Carlos Minc. De acordo com a assessoria do ministro Minc, as mil vagas serão abertas neste ano e servirão para um reforço às reservas florestais na Amazônia Legal. Nos anos seguintes, o ministério continuará a correr atrás de autorização para contratar novos agentes. Quanto à criação da Guarda Florestal, nessa ideia houve um refluxo. Minc, que via na sua criação a salvação do meio ambiente, convenceu-se de que não dá para mudar a Constituição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Biólogo denuncia lixão clandestino na Baixada Fluminense

Segundo Moscatelli, área ocupada está contaminando manguezais. Detritos são despejados às margens da Baía de Guanabara.
Os manguezais da Baía de Guanabara estão cada vez mais comprometidos pela poluição, denuncia o biólogo Mário Moscatelli, que participa doe acompanhamento feito pelo Projeto Olho Vivo, com voos mensais, para detectar problemas ambientais na Região Metropolitana. Em sobrevoo feito na última sexta-feira (8), o biólogo flagrou um lixão em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, que, segundo ele, funciona clandestinamente, ou seja, sem nenhum critério de contenção para impedir que a área seja contaminada pelos detritos e resíduos despejados no terreno. “Ele está localizado perto do Lixão de Gramacho, que é controlado. É uma extensão abusiva da área. O lixo está engolindo a baía. É uma coisa agressiva, ostensiva, criminosa. Mas ninguém faz nada. Não existe fiscalização para impedir essa devastação dos manguezais?”, questiona.

EXCLUSIVO: Minas Gerais debate energias alternativas na Bienal da Energia 2009

Danielle Jordan / AmbienteBrasil.
Acontece hoje (12) e amanhã, em Minas Gerais a 3ª Conferência Internacional de Clientes Corporativos da Cemig- Bienal da Energia 2009. Em debate o mercado atual e as alternativas no setor. Cerca de 800 participantes são esperados para o encontro que tem como tema principal “Energia, competitividade e sustentabilidade: desafios para o Brasil”. São aguardados presidentes, diretores e executivos da área de gestão de energia dos clientes corporativos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).A companhia divulga o investimento em fontes alternativas de energia com objetivo de ampliar o leque de opções dos consumidores livres. São considerados clientes livres, segundo a Cemig, aqueles que podem escolher a empresa fornecedora de energia e gerenciar suas necessidades, ou seja, qualquer consumidor com demanda contratada igual ou superior a 500 kW. Uma das alternativas da Cemig é a biomassa. Segundo dados da empresa, foram assinados dois novos contratos para a construção de linhas de transmissão. Uma delas ligará a subestação da usina Monte Alegre à subestação da Cemig de Areado, com 11,7 km e 69 kV. A outra, com extensão de 29 km e 138 kV liga a SE da usina Ituiutaba Bioenergia à subestação da Cemig de Ituiutaba.Em 30/03 AmbienteBrasil divulgou: EXCLUSIVO: Companhia Energética de Minas Gerais adota carros elétricos em sua frota.* Com informações da Ascom.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Empresas que investem em SST terão a alíquota do SAT reduzida


Com a introdução do FAP (Fator Acidentário de Prevenção) pela Previdência Social, o SAT (Seguro de Acidentes do Trabalho) será flexibilizado, podendo ser reduzido em 50% ou aumentado em 100%, de acordo com o desempenho da empresa na gestão de segurança e saúde no trabalho.
Segundo o professor e engenheiro Antonio Carlos Vendrame, diretor da Vendrame Consultores Associados, e a advogada e consultora jurídica trabalhista Dra. Selma de Aquino e Graça, da SAB Consultores, apesar de o FAP entrar em vigor somente em 2010, a avaliação do desempenho da empresa pela Previdência abrangerá os últimos cinco anos. Ou seja, as empresas que demonstrarem bom resultado na prevenção de acidentes e doenças serão beneficiadas com um SAT menor. Em contrapartida, as negligentes pagarão uma contribuição ainda maior. “Desde junho de 2007, o SAT foi modificado, aumentado para algumas empresas e reduzido para outras. Mas por falta de informação e/ou orientação adequada, muitas empresas continuam contribuindo com o SAT antigo, não se beneficiando da nova alíquota”, explica Vendrame, enfatizando que estas serão as mais prejudicadas.
A advogada explica que a prevenção a ser implementada pelas empresas deverá ser técnica, envolvendo programas governamentais (PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e PCMSO – Programa de Controle Médico em Saúde Ocupacional - e outros), e jurídica, voltada para a elaboração de documentos com enfoque na defesa empresarial. “A empresa não pode se limitar à prevenção da doença. O seu foco deve ser na promoção da saúde, eis que a maioria das doenças possui nexo presumido com o trabalho, cabendo à empresa a comprovação da inexistência de tal nexo”, ressalta ela. Tal sistemática, denominada NTEP – Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário, inclui a novidade do ônus da prova em contrário pela empresa.
Evento
A fim de sinalizar aos empresários as consequências que essa nova legislação ocasionará às finanças das empresas, além de apresentar os meios adequados para as mesmas se protegerem desses impactos, a Vendrame Consultores Associados e a e a SAB – Consultores promoverão o Seminário FAP e NTEP – Impacto no custo das Empresas, a ser realizado nos dias 25 e 26 de junho, no Hotel Braston, em São Paulo, SP. A ocasião contará, inclusive, com a presença de autoridades e formadores de opinião.
O público alvo do seminário são os empresários e diretores, gestores de RH e assistentes sociais, engenheiros e técnicos de segurança do trabalho, médicos do trabalho, advogados militantes e assessores jurídicos, fisioterapeutas do trabalho e ergonomistas, consultores, contadores e auditores, peritos judiciais e assistentes técnicos, e demais profissionais envolvidos em segurança e saúde do trabalhador.

Brasil gasta R$ 42 bilhões com acidentes de trabalho por ano


Os acidentes de trabalhos custam aos cofres públicos R$ 42 bilhões por ano, o que representa 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. A informação é do coordenador da Comissão Tripartite de Saúde e Segurança no Trabalho (CSST), Remígio Todeschni. Para ele, o combate aos acidentes de trabalho pode ajudar a conter os efeitos da crise financeira internacional.
No Dia Mundial de Segurança e Saúde do Trabalhador, 28, a comissão, formada pelos ministério da Saúde, Previdência Social, e Trabalho e Emprego debateu a unificação de esforços na luta contra os acidentes de trabalho.
A preparação dos profissionais da área de saúde para a identificação de doenças e acidentes causados pelo trabalho é um dos principais desafios do grupo. Segundo Todeschni, a identificação correta das doenças do trabalho é um dos fatores que interfere no combate e prevenção. “O crescimento das notificações de 2006 para 2008 foi de 152%, devido ao melhor reconhecimento das doenças profissionais a partir de abril de 2007”, afirma.
A reabilitação profissional dos trabalhadores acidentados é um dos pontos defendidos pelo coordenador. “Temos que fazer com que as pessoas com incapacidades parciais sejam readmitidas no locais de trabalho, com mais qualidade”, afirma Remígio.
O ministério do Trabalho Emprego tem investido nas análises dos acidentes de trabalho, para isso assinou um termo de cooperação com a Procuradoria do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Segundo o representante do ministério, Rinaldo Marinho, a pesquisa servirá instrumento de prevenção de novos acidentes. Entre as principais ações desenvolvidas pela comissão estão reforço na fiscalização de acidentes, estudo de uma regulamentação mais ampla, e fortalecimento do diálogo social, para a criação de políticas públicas setoriais benéficas para os trabalhadores, patrões e governo.

Fonte: Agência Brasil - 1/5/2009

Denúncias sobre trabalho escravo atingem recorde em 2008

As denúncias sobre casos de trabalho escravo contemporâneo atingem um recorde histórico no Brasil. É o que mostra o relatório anual "Conflitos no Campo Brasil 2008", elaborado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). Segundo os dados da CPT, houve 280 ocorrências no ano passado. Até então, o índice mais elevado tinha sido registrado em 2005, com 276 denúncias.
Os dados foram divulgados durante a 47ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Indaiatuba/SP. O encontro teve início no dia 22 de abril e terminou na sexta-feira, 1º. O relatório da CPT, que começou a ser publicado de forma sistemática em 1985, também compila diversas estatísticas sobre conflitos que envolvem o acesso à terra e à água no país. Trata-se do principal levantamento do país sobre a violência na zona rural que, neste ano, revelou também a concentração de assassinatos por conflitos no campo na região amazônica.
Ao todo, os casos relatados pela CPT envolveram 7 mil trabalhadores - 86 deles menores de idade. Houve 5,2 mil libertações. A entidade religiosa e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) utilizam metodologias distintas para contabilizar o número de ocorrências. Segundo o governo, são 5 mil pessoas resgatadas, somando as operações do grupo móvel de fiscalização e das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs).
O inédito índice de denúncias foi acompanhado por uma intensificação da atividade fiscalizatória vinda do poder público. O número de libertações só não foi maior que o registrado em 2007 (5.999) e 2003 (5.223). O ano que passou foi marcado ainda pelo recorde no número de operações (158), superior às 116 ações realizadas em 2007, que teve 265 denúncias, segundo a CPT.
De acordo com dom Ladislau Biernaski, presidente recém-eleito da CPT, é preciso reconhecer que, a despeito do alto índice de denúncias, o número de libertações também foi significativo e pode ser considerado "um ponto positivo". Os estados que registraram os maiores índices de crescimento das denúncias entre 2007 e 2008 foram: Maranhão (de 2 para 27 denúncias), Mato Grosso (de 19 para 33) e Amazonas (de 1 para 7).
O Pará continua apresentando o maior número de denúncias (106). Em segundo lugar está o Mato Grosso (33), seguido de perto pelo Maranhão (27). Já o ranking de libertações tem a liderança de Goiás pelo segundo ano consecutivo (867). O Pará vem logo a seguir (811). Em terceiro fica Alagoas (656). Ao todo, seis Estados não tiveram registros de denúncias e libertações pela CPT: Distrito Federal, Acre, Amapá, Roraima, Paraíba e Sergipe.
"O trabalho escravo e degradante ainda é uma chaga no Brasil", afirma dom Ladislau. Bispo de São José dos Pinhais (PR), ele assumiu o cargo no último dia 18 de abril e irá estar à frente da entidade até 2011. Ele substituiu dom Xavier Gilles de Maupeou d`Ableiges, bispo de Viana (MA). O bispo emérito de Goiás Dom Tomás Balduino, um dos fundadores da CPT em 1975, permanece como conselheiro permanente da entidade.
A maioria dos casos denunciados estão vinculados à pecuária (134). Em segundo lugar aparece o ramo de carvão (47). Já entre as libertações, o setor sucroalcooleiro liderou o ranking em 2008, com 2.553 trabalhadores que deixaram a condição análoga à escravidão, conforme registra a CPT. Houve ainda sete casos compilados que uniram trabalho escravo e desmatamento - seis deles foram fiscalizados, com 83 trabalhadores libertados.
No ano passado, a Amazônia Legal - que corresponde à totalidade do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão - teve 68% dos registros de trabalho escravo, 48% dos trabalhadores envolvidos e 32% das pessoas resgatadas. Levantamento da Repórter Brasil a partir de dados do MTE e do Ministério do Meio Ambiente (MMA) havia indicado que 74% dos municípios que mais desmatam na Amazônia já foram flagrados com mão-de-obra escrava.
Criado em 1995, o grupo móvel é o responsável pelas libertações de trabalhadores no país e está sob coordenação da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT). As equipes são formadas por auditores fiscais do MTE, procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e agentes da Polícia Federal (PF) ou da Polícia Rodoviária Federal (PRF). As indenizações pagas pelos empregadores flagrados explorando mão-de-obra escrava em 2008 chegaram, segundo estatísticas oficiais, a R$ 9 milhões.



sábado, 2 de maio de 2009

1ª Aula de Campo da Turma de Meio Ambiente

Ontem dia 01 de maio de 2009 aconteceu na Restinga e santuário ecológico a Primeira Aula de Campo da Turma de Meio Ambiente, essa aula teve como fins o aperfeiçoamento dos alunos em todas as matérias que já foram dadas dentro da sala de aula, desta forma todos os alunos presentes participaram analisando e verificando todos os pontos de irregularidades dando a eles as suas soluções para que desta forma o MEIO AMBIENTE não seja degradado pela raça homo sapiens (ser humano).

Nessa segunda foto estou mostrando Matéria Orgânica composta por resto de seres vivos e plantas desta forma ela esta sedimentada e acumulada no fundo da lagoa aonde proporciona a proliferação de tabuas.