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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Petróleo fecha no nível mais baixo em 3 semanas.


Nova York - Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda de 2,57% hoje, afetados pelo pessimismo em relação à crise da dívida da Grécia e às projeções de crescimento da economia dos Estados Unidos. O petróleo para entrega em outubro recuou US$ 2,26 (2,57%) e fechou a US$ 85,70 o barril na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). Trata-se do pior fechamento desde 26 de agosto. Na plataforma eletrônica ICE, o Brent cedeu US$ 3,08 (2,74%) e encerrou a sessão a US$ 109,14 o barril.
O desmonte de posição começou com intensidade logo no início da sessão, com os traders desapontados com a falta de progresso na busca por uma solução para a crise da dívida da Grécia, após uma reunião de ministros das Finanças que se estendeu pelo fim de semana na Polônia. O petróleo para outubro chegou a cair quase 3,5% antes de se recuperar.
"O complexo do petróleo obviamente foi varrido em uma nova onda de desmonte de posição aparentemente desencadeada pela falta de progresso aparente na reunião da União Europeia (UE) realizada no fim de semana na Polônia", avaliou em nota a consultora Ritterbusch and Associates.
O petróleo para entrega em outubro já caiu mais de 5% na Nymex depois de ter atingido sua máxima em um mês, pouco acima de US$ 90, na semana passada. Participantes do mercado estão divididos com relação a se o petróleo está sofrendo apenas uma série de flutuações de curto prazo ou se este é o início de um recuo de maior duração.
De uma maneira ou de outra, diversos participantes alertam para o fato de que os mercados continuarão vulneráveis a grandes oscilações até que haja uma solução convincente para a crise da dívida da Grécia. "As vendas de hoje reforçam nossa expectativa de um novo período de queda" provocado pela crise na zona do euro, segundo a nota da Ritterbusch.
Tim Evans, analista da Citi Futures Perspective, qualificou a queda de preços também como consequência da deterioração de fundamentos como estoque e demanda e das perspectivas econômicas nebulosas dos Estados Unidos. As informações são da Dow Jones.

Empresas ganham manual de gestão para a biodiversidade.

 As empresas brasileiras têm agora um guia prático para fazer a gestão da biodiversidade no âmbito dos seus negócios. O Manual de Gestão de Empresas para a Biodiversidade divulgado nesta terça-feira (19/9) em São Paulo está disponível no site Movimento Empresarial pela Biodiversidade (MEB), responsável pela difusão de práticas sustentáveis entre empresários brasileiros.
O documento elaborado pelo governo alemão, traduzido com o apoio do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e difundido a partir de agora pelo MEB traz casos de empresas que já incorporaram o uso sustentável da biodiversidade ao seu dia a dia. Entre elas, encontram-se as brasileiras Centroflora, que usa extratos botânicos provenientes da flora nacional, a Native, que produz açúcar orgânico em São Paulo e Minas Gerais, e a Klabin, produtora de papel e celulose.
O que essas empresas têm em comum é o fato de que elas já perceberam que o uso adequado da biodiversidade e dos recursos naturais pode gerar lucros e oportunidades em um mercado cada vez mais atento às práticas sustentáveis.

Modificações nas Normas regulamentadoras.


Clique no link abaixo e se atualize sobre as novas modificações nas normas regulamentadoras.
http://www.protecao.com.br/site/content/galeriaarquivo/ProtecaoCategoriaArquivo.php?categoria=510

Uberlândia quer ser a capital da logística.


Maior centro de distribuição de mercadorias do Brasil ela já é. Mas, com uma frota superior a 10 mil caminhões, a cidade quer mais, muito mais...

A localização privilegiada, no centro de uma malha viária que liga os quatro pontos cardeais do País, foi decisiva para que Uberlândia (MG) virasse um importante centro de distribuição de mercadorias. Esta história começou no início do século 20, com a estrada de ferro até São Paulo, e ganhou força na década de 1950, quando surgiu lá aquele que viria a ser, hoje, o maior grupo atacadista do Brasil, o Sistema Integrado Martins. Mas Uberlândia quer ir mais longe e se tornar a capital nacional da logística.

Para isso, a prefeitura da cidade, com vários parceiros, está realizando, há um ano, o Projeto Plataforma de Valor do Brasil Central, através do qual se pretende fazer melhorias de infraestrutura e estratégia em tudo o que diga respeito a transporte e distribuição de mercadorias no município.

Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Dílson Dalpiaz, toda a cadeia produtiva relacionada ao setor atacadista será beneficiada. Na qualificação de mão de obra, por exemplo. “Hoje o País tem uma demanda muito grande por trabalhadores qualificados. No setor de transporte, já existem dificuldades para encontrar motoristas aptos a dirigir caminhões com tanta tecnologia”, comenta.

Além disso, a economia do município de 650 mil habitantes tem passado por transformações nos últimos anos. “O setor atacadista ainda é muito forte, mas outras empresas de logística e transporte de carga têm conquistado seu espaço em Uberlândia”, afirma Dalpiaz, lembrando que estão lá as cinco maiores empresas do ramo atacadista do País: Martins, Arcom, Peixoto, Aliança e União. Juntas, elas mantêm uma frota de caminhões e carretas de três mil equipamentos, representam nove mil empregos diretos e indiretos e têm mais de 700 mil clientes espalhados pelo Brasil. O setor gera em média R$ 1,2 milhão por mês em impostos para a prefeitura.

No entanto, Uberlândia também tem mais de 30 centros de distribuição de grandes empresas de outros ramos, como a AmBev, a Natura e a Coca-Cola, informa o secretário. No setor de transporte, estão lá 1.100 empresas, com seis mil empregados, enquanto a logística reúne mais de mil empresas. Com tanta gente transportando, a frota da cidade, completa o secretário, é de 10.500 caminhões, 8.100 reboques e 4.100 semirreboques.

Segundo o professor Eduardo Nunes Guimarães, da Universidade Federal de Uberlândia, o setor atacadista ainda é muito importante para a economia regional. “Há um grande número de profissionais autônomos que gravitam em torno das vendas, transportes e representações do setor atacadista”, observa.

Guimarães destaca que o setor também impulsiona a economia regional porque grande parcela do capital das empresas pertence a grupos locais. “Os reinvestimentos e a diversificação injetam renda na região”, comenta, fazendo referência ao fato de que, no início desta década, a Arcom investiu mais de R$ 50 milhões na construção de um luxuoso complexo comercial na cidade.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, Carlos Eduardo Severini, o setor atacadista responde pela distribuição de 52% de tudo o que é vendido no comércio de produtos de mercearia no Brasil. “Em muitos lugares, a mercadoria só chega porque o distribuidor leva, caso contrário o comerciante não teria como ir buscar”, lembra, observando que Uberlândia “tem uma grande tradição no comércio atacadista”. É por isso que a prefeitura quer firmar a “capital da logística”.

O secretário de Planejamento observa que a cidade é bem-servida em outros modais também. Existe ferrovia para o porto de Vitória (ES) e a 230 km fica o porto do Rio Paranaíba, de onde saem grãos em direção à capital paulista.

Outro ponto importante é a presença do terceiro maior aeroporto de Minas. “A Infraero tem um projeto para instalar um terminal de cargas aéreas em Uberlândia”, afirma Dalpiaz.

Também foi inaugurado este ano um entreposto da Zona Franca de Manaus, no qual os produtos podem ficar armazenados por até seis meses sem serem faturados. “Isso significa uma redução do prazo de entrega dos produtos da Zona Franca de 15 dias para 24 horas”, observa o secretário. O entreposto pode atender 60 caminhões simultaneamente e tem 200 vagas de estacionamento.

Agronegócio do Brasil bate recorde de exportações.


São Paulo (AE) - As exportações do agronegócio brasileiro bateram recorde em valor no acumulado de 12 meses (setembro de 2010 a agosto de 2011), atingindo a cifra de US$ 88,3 bilhões. O resultado significou crescimento de 24,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com informações do Ministério de Agricultura.
Em nota, o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, afirmou que os recordes de exportação devem ser mantidos até o fim do ano. O resultado positivo levou ao aumento do superávit comercial que chegou a US$ 71,9 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses.

Em relação aos principais destinos das exportações brasileiras, a China apresenta importância crescente. O país asiático foi o destino de 15,3% de todas as exportações do agronegócio brasileiro no acumulado dos últimos 12 meses (US$ 13,5 bilhões). Também tiveram crescimento positivo o Japão (50,1%), a Arábia Saudita (41,3%) e a Espanha (41,1%). A Ásia permanece como destaque em relação aos blocos econômicos para onde se destinam as exportações brasileiras, com participação de 29,9% no último ano. A União Europeia ficou em segundo lugar, com 26,7%, e o Oriente Médio, em terceiro, com 9,8%.

Os produtos mais exportados no período foram o complexo soja, com exportações totais de US$ 21,5 bilhões, e o complexo sucroalcooleiro, com vendas de US$ 15,6 bilhões e uma variação positiva de 28,2% quando comparados com os números do ano anterior. As carnes aparecem na terceira posição, com o valor exportado de US$ 14,8 bilhões e um crescimento de 12,1% no último ano. O café (63,1%), os cereais, as farinhas e preparações (127,7%) e os sucos de fruta (41,1%) também tiveram resultados expressivos de exportações no acumulado dos últimos doze meses.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011